6 Vantagens de contratar um C-level as a service – EAAS
6 Vantagens de contratar um C-level as a service – EAAS Contratar um executivo de alto escalão como um serviço não é apenas uma tendência emergente, mas também uma estratégia inteligente para empresas que buscam rápido crescimento e eficácia. A questão financeira, um dos principais atrativos para as empresas adotarem o modelo de contratação sob demanda, é especialmente relevante. A eficiência e produtividade associadas ao C-level as a service tornam-se uma oportunidade única para empresas em estágio inicial, permitindo a contratação de talentos que, de forma tradicional, estariam fora de alcance. Neste artigo, exploraremos de forma aprofundada as seis vantagens cruciais que a contratação de um C-level as a service pode trazer para a sua organização. Maturidade e Conhecimento Rápidos: A principal vantagem é a rápida injeção de maturidade e conhecimento na estrutura organizacional. A experiência valiosa do C-level as a service permite uma adaptação ágil aos desafios e uma compreensão instantânea do ambiente empresarial, acelerando os processos de tomada de decisão. Exposição e Networking Aprimorados: Ao trazer um C-level como um serviço, a empresa não apenas ganha acesso ao conhecimento desse líder, mas também amplia sua exposição e networking. A sólida rede e o reconhecimento do C-level contribuem para a construção de parcerias estratégicas e oportunidades de negócios. Atuação Estratégica em Segmentos Específicos: O C-level as a service oferece uma atuação estratégica focada em segmentos e nichos específicos de necessidade. Isso permite uma abordagem personalizada, alinhada diretamente com os objetivos e desafios particulares da empresa. Custo Acessível e Flexível: Comparado à contratação de um executivo em tempo integral, o modelo as a service oferece uma solução mais acessível. Especialmente benéfico para startups e empresas em fase inicial, esse modelo permite acesso à experiência de liderança a um custo menor, sem comprometer a qualidade. Praticidade no Modelo de Contratação: A praticidade é uma característica inerente ao modelo de contratação as a service. Ao optar por um C-level como serviço, as empresas beneficiam-se da flexibilidade e da simplicidade desse modelo, adaptando-se rapidamente às necessidades do negócio. Compartilhamento de Experiências e Benchmarking: A integração de executivos C-level internos e contratados como serviço proporciona um ambiente de compartilhamento de experiências. Essa sinergia encoraja o benchmarking e amplia a perspectiva interna, promovendo uma cultura organizacional enriquecedora. Conclusão: A Estratégia para o Crescimento Efetivo Ao avaliar essas vantagens, torna-se evidente que a estratégia de C-level as a service pode ser uma escolha perspicaz para diversas organizações. Com investimentos mais atrativos e a capacidade de impulsionar o crescimento com efetividade, essa abordagem inovadora redefine a forma como as empresas abordam a liderança e a tomada de decisões estratégicas. Considere se essa estratégia é pertinente para o seu negócio e prepare-se para alcançar novos patamares de sucesso.
A Ascensão de Executivos por Demanda (EaaS): Principais vantagens competitivas
A Ascensão de Executivos por Demanda (EaaS): Principais vantagens competitivas A busca por Executivos sob demanda (EaaS) está em alta, impulsionando a agilidade e a eficiência em um ambiente empresarial em constante evolução. Neste post, exploraremos as diversas razões pelas quais empresas estão optando por este modelo inovador, destacando as vantagens significativas que ele proporciona. Acesso à Experiência e Expertise: Contratar um C-Level as a service oferece acesso instantâneo a líderes altamente qualificados e experientes. Esses profissionais trazem consigo uma rica bagagem de conhecimentos e habilidades, acelerando a contribuição efetiva e fornecendo uma leitura rápida do contexto e da estratégia empresarial. Flexibilidade e Agilidade: A principal vantagem desse modelo é a flexibilidade. Empresas podem ajustar sua liderança conforme as demandas do negócio, seja para projetos específicos, transições ou análises externas. Essa flexibilidade permite uma rápida adaptação às mudanças do mercado. Revisão do Investimento: Ao optar por C-Levels sob demanda, as empresas podem reduzir custos significativamente. A estrutura de remuneração mais flexível e a eliminação de despesas adicionais resultam em um investimento mais eficiente, sem comprometer a qualidade da liderança. Objetividade e Imparcialidade: Executivos(as) sob demanda trazem uma perspectiva externa e imparcial, sendo uma voz objetiva em tomadas de decisão cruciais. Isso é especialmente valioso em situações complexas, onde a neutralidade é essencial para o sucesso empresarial. Networking e Conexões: Além do conhecimento, C-Levels sob demanda oferecem uma vasta rede de contatos. Essas conexões podem abrir portas para parcerias estratégicas, novos clientes e oportunidades de crescimento, potencializando a expansão dos negócios. O Conceito de “C-level”: No universo corporativo, o “C-level” é frequentemente mencionado, referindo-se aos cargos de liderança como CEO, COO, CFO, CHRO, entre outros. Estes líderes, comumente posicionados no topo da pirâmide organizacional, desempenham funções estratégicas e são considerados os mais influentes no mercado de trabalho. A contratação de diretores e C-level é extremamente complexa e frequentemente requer o conhecimento e apoio de empresas de headhunters e Executive Search. https://www.youtube.com/watch?v=aBtCzMrsYi4 Conclusão: A contratação de C-Levels sob demanda emerge como uma estratégia inovadora, alinhada com a busca constante por agilidade e eficácia. Ao considerar os benefícios apresentados, as empresas podem posicionar-se de maneira mais ágil e assertiva, alavancando o crescimento e a prosperidade.
Reinventando a Economia: O Legado de Lala Deheinzelin e a Transformação Profunda das Últimas Décadas
Reinventando a Economia: O Legado de Lala Deheinzeline a Transformação Profunda das Últimas Décadas Desde a década de 90 o termo “nova economia” teve várias formas. Diversas interpretações, algumas bastante enviesadas para atender interesses da “velha economia”. Momentos de euforia e descrédito. https://youtu.be/bIbrBlOzfmA O fato é que para o tema chegasse ao “mainstream” ele precisava amadurecer com aplicações e resultados concretos. Em mais de 30 anos de pesquisa e prática, Lala Deheinzelin conseguiu construir uma metodologia que integra as “novas economias” e colocou “a casa em ordem” para que qualquer um possa entender, aplicar e se beneficiar com maior disponibilidade de recursos e resultados + sustentáveis. Nesse mundo múltiplo e novo, está cada vez mais difícil separar o joio do trigo, quando falamos de metodologias. Tem muito lixo, muitas referências duvidosas com nova roupagem e nomes bonitos, enfim muitas tentativas de organizar e sistematizar esse momento. Nesse contexto Lala está no grupo dos profissionais que estão deixando legados importantes. A hipermodernidade (de G. Lipovetsky), o conceito TerraDois (de J. Forbes), a modernidade líquida (de Z.Bauman) e mais recentemente a trilogia de Y Harari. São, diferentes olhares sobre a globalização e pós-modernidade. O fato é que estamos vivendo o mesmo movimento de transformação desde a década de 80/90. Ao buscar referências históricas percebemos com mais clareza a profundidade do processo que estamos vivendo. Não existe paralelo para essa nova arquitetura e transcendência do laço social nos últimos 2.500 anos. https://www.youtube.com/watch?v=HoAi9jjm43w O impacto dessas mudanças atingem TODAS as áreas da nossa vida. Quando os caminhos conhecidos para vivermos não respondem mais aos desafios do nosso tempo, está colocado o desafio da reinvenção. Mais que uma sequência de crises, o que estamos presenciando nas últimas décadas é o declínio de um modelo econômico/social para o nascimento de novas formas de fazer e entender praticamente todos os eventos e papéis importantes na nossa vida. Por isso nossa missão é inventar e nos responsabilizarmos pelas nossas criações. Parabéns a Lala D. que fez esse movimento de forma brilhante e consistente. Além disso, para auxiliar na compreensão desse vasto cenário das ‘novas economias’, o Gestão 364º conduziu um estudo abrangente sobre novas economias ao longo de duas décadas. Este estudo culminou em seis fascinantes episódios de um podcast, oferecendo insights profundos e perspicazes sobre as transformações em curso. Como parte desse esforço para disseminar o conhecimento, disponibilizamos um Mapa de Gestão abrangente, um guia valioso que está agora ao alcance de todos, pronto para ser explorado e aplicado gratuitamente. Estamos no limiar de uma nova era, e é com iniciativas como essa que podemos entender, abraçar e prosperar nesse cenário de mudanças sem precedentes.
Entendendo as novas economias com a Fluxonomia 4D
Entendendo as novas economias com a Fluxonomia 4D Criatividade, cooperativismo e sustentabilidade.Da forma como percebemos, esse é um excelente tripé para criarmos o futuro da economia pós-moderna. Com isso em mente, elaboramos um artigo sobre o tema. Afinal de contas, você sabe o que é a Fluxonomia 4D? Caso não, sem problemas! Como perceberá nesta leitura, este é um tema com mais de 40 anos, e que vem ganhando cada vez mais tração nos últimos 5 anos. O nosso objetivo é apresentar o excepcional trabalho da Lala Deheinzelin (conheça a Lala em 1 minuto). Com uma trajetória rica e impacto global, Lala vem sistematizando seus conhecimentos num sistema de gestão de processos para as mudanças de modelos socioeconômicos do século XXI, uma metodologia baseada em Estudos de Futuro e 4 Novas Economias (Criativa, Compartilhada, Colaborativa, Multimoedas), que denominou Fluxonomia 4D. Então, não perca tempo e acompanhe! O que é a Fluxonomia 4D? Tanto o futuro como a economia sempre foram temas curiosos e interessantes. No entanto, o avanço exponencial da tecnologia dificulta a previsibilidade desse amanhã. Por isso, há tanto interesse em torno dos futuros modelos econômicos, que sugerem e como será a dinâmica entre países, empresas e consumidores. Nos últimos anos, quatro tendências econômicas ganharam a atenção do debate público. Aqui, falamos da economia criativa, da colaborativa, da compartilhada e do multivalor. O maior catalisador para todas essas tendências foi, claramente, a tecnologia. Nos últimos 10 anos, o mundo atravessou revoluções de conveniência, como o compartilhamento de caronas, que reinventou a mobilidade urbana, a locação imobiliária P2P, que abalou o setor da hotelaria, e muitas outras alternativas que favoreciam a experiência em detrimento da propriedade. Não por acaso, há uma aceleração de negócios e iniciativas de faturamento recorrente, em que uma assinatura mensal garante o acesso aos produtos e serviços. Esse tipo de abordagem econômica, pelo que tudo indica, veio para ficar, seja no consumo de ferramentas tecnológicas, mídias, serviços digitais e por aí adiante. Inclusive, essa transformação pode ser vista até mesmo em empresas de segmentos e modelos altamente tradicionais, como o automotivo. Até meados de 2019, o “business model” desse setor, como um todo, consistia na venda de veículos com uma margem ligeiramente superior ao seu custo de desenvolvimento e fabricação. No entanto, montadoras de todos os tamanhos, desde então, vêm investindo em programas de assinatura para o uso de seus modelos. Especificamente no Brasil, essa tendência foi uma reação às próprias empresas de locação, que vinham conquistando bons resultados com esse molde operacional. Quais as Dimensões da Fluxonomia 4D? Economia criativa, compartilhada, colaborativa e multivalor. Essas são as dimensões que compõem a Fluxonomia 4D, tese que sugere uma economia cíclica, em um fluxo contínuo entre essas quatro dimensões, que se retroalimentam, criando um ambiente de produtividade sustentável ambiental, social e corporativo. Abaixo, destacamos cada uma das dimensões do fluxo. Dê uma olhada! A Fluxonomia, proposta por Lala Deheinzelin, busca romper com o modelo de uma antiga economia que produz valor de maneira limitada, pois considera apenas a produção de valor a partir do consumo do que é tangível. Dessa forma, gera valor de maneira linear, escassa e não sustentável. A Fluxonomia propõe uma visão multidimensional de riqueza, denominada Economia 4D, que considera recursos e resultados nas quatro dimensões da sustentabilidade. Isso significa não apenas na dimensão financeira e tangível, mas também nas dimensões ambiental, social e cultural. Surge assim a Fluxonomia 4D, com suas quatro dimensões econômicas definidas como economia criativa, economia compartilhada, economia colaborativa e economia multivalor. A tese nos permite explorar as possibilidades de produzir valor de forma exponencial a partir da integração dessas 4 dimensões que compõem a Fluxonomia 4D. A relação harmônica entre essas 4 Dimensões é o que promove um fluxo contínuo que se retroalimenta, criando um ambiente de produtividade sustentável que integra e gera valor para todos os envolvidos. Abaixo, destacamos cada uma das dimensões do fluxo. Dê uma olhada! Economia Criativa A economia criativa se baseia na produção de valor exponencial, pois não se esgota com o uso; pelo contrário, quanto maior o uso, maior é o valor. Esse modelo de economia intangível está presente em toda a produção cultural de um país, organização ou comunidade. Essa produção intangível não deve ser pensada apenas como produção artística, mas sim como toda produção cultural. Lala, em entrevista para Wickbold, exemplificou a produção de valor intangível a partir da economia criativa da seguinte forma: ‘A economia criativa é um conceito que vai além da indústria criativa. É a percepção de que qualquer tipo de empreendimento pode produzir valores intangíveis. Por exemplo, se você produz ovos, seus ovos são comuns; eles não têm um valor especial. Mas se você faz o “ovo da galinha feliz”, seus ovos serão desejados por esses atributos intangíveis.’ (LALA, 2017. P.1) Ainda em sua entrevista, Lala aponta para o uso da economia criativa pelo Reino Unido durante os anos 90 como forma de produzir valor e sair de uma grave crise econômica e política. Na atualidade, ela também destaca países como a China, que estão aplicando esse modelo de economia exponencial, não apenas investindo em tangíveis (infraestrutura). Economia Compartilhada Essa já é uma tendência global, a economia compartilhada consiste no consumo de bens e serviços por meio de trocas e compartilhamentos, sendo exponencial através da partilha de recursos tangíveis que, de outra forma, seriam consumidos linearmente, gerando valor para uma série de agentes de forma colaborativa. Para se ter uma ideia, a economia compartilhada já movimenta cerca de US$ 15 bilhões anualmente, segundo um estudo divulgado pela consultoria PwC. A mesma pesquisa apontou que esse sistema responderá por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país até 2025. Consumir de forma sustentável vem se tornando cada vez mais uma necessidade, tanto para a sociedade quanto para o próprio mercado. Na economia compartilhada, o foco está nas pessoas e nas relações geradas a partir dessas trocas. Enquanto na economia tradicional possuímos uma estrutura baseada em cliente/fornecedor
Escolher o CRM Ótimo: Etapas que você não pode fugir
Escolher o CRM Ótimo: Etapas que você não pode fugir Você sabia que a escolha do sistema de CRM (Customer Relationship Management) certo pode fazer toda a diferença no sucesso de sua empresa? Com tantas opções disponíveis no mercado, tomar a decisão certa pode ser um desafio. É aí que entramos em cena! Na G364, somos especialistas em ajudar empresas a encontrar o CRM ideal para suas necessidades específicas. Neste artigo, vamos explorar como nossa assessoria especializada pode apoiar você na seleção do CRM ideal. Por que um CRM é Essencial? Antes de mergulharmos nas vantagens de contar com nossa consultoria, vamos relembrar por que um CRM é essencial para qualquer empresa. Um sistema de CRM eficaz é a espinha dorsal de um relacionamento bem-sucedido com clientes. Ele permite: Etapas Comuns para Implementar um CRM Antes de prosseguir, é importante entender que a implementação de um CRM segue etapas importantes: Renato Gonzaga, Presidente do Gestão 364º, observa que “um CRM não é apenas a escolha de um software, mas sim uma implementação de mudança de comportamento em toda a empresa.” Ele destaca a importância de envolver toda a equipe na adoção do CRM, enfatizando que a cultura organizacional desempenha um papel fundamental no sucesso da implementação. Portanto, ao escolher um CRM, considere não apenas a tecnologia, mas também a mentalidade e o comprometimento de toda a organização. A Nossa Abordagem Personalizada Na Gestão 364º, não acreditamos em soluções pré-prontas. Cada empresa é única, com necessidades específicas, e é por isso que nossa assessoria começa com um diagnóstico de suas necessidades. Utilizamos nosso conhecimento especializado para: Vantagens de Participar do Nosso Workshop Ao participar de nosso workshop, você terá acesso a: Reserve seu Lugar Agora! Não deixe a escolha do CRM ao acaso. Reserve seu lugar em nosso workshop e dê um passo importante em direção à eficiência, ao crescimento e à satisfação de seus clientes.
O que a ClearSale colocou em prática 10 anos antes do livro “Reinventing organizations” de Frederic Laloux
O que a ClearSale colocou em prática 10 anos antes do livro “Reinventing organizations” de Frederic Laloux Já está claro que os métodos de administração e gestão que nos trouxeram até aqui não serão os mesmos que vão manter nossas organizações vivas, com capacidade de superar os desafios e aproveitar as inúmeras oportunidades que surgem com as transformações da nossa época. Num mundo cada vez mais volátil, incerto e complexo, onde o propósito assume um papel crítico para o sucesso de qualquer organização, precisamos também repensar nossos métodos de gestão. Um dos livros mais badalados da década propõe uma ruptura com as escolas tradicionais de gestão e nos indica os caminhos e inspiração para construir uma organização pronta para o novo estado de consciência humana. Sobre o livro “Reinventando organizações” “Em Reinventando as organizações – Um guia para criar organizações inspiradas no próximo estágio da consciência humana, Frederic Laloux nos mostra que, ao longo da história, toda vez que a humanidade muda para um novo estágio de consciência, uma maneira jamais vista para estruturar e gerenciar as organizações também é desenvolvida, com avanços extraordinários em colaboração. Uma nova mudança na consciência está em curso. Poderia ela contribuir para reinventarmos a forma como administrarmos nossos negócios?” Entre uma contextualização histórica precisa e elucidativa, sobre como as organizações evoluem, e a construção de um mapa completo para guiar sua jornada, Frederic Laloux analisa algumas empresas distintas e não conectadas que estavam operando num novo paradigma de gestão, um conjunto de práticas bastante semelhantes. Como estas evoluções estão interconectadas é importante perceber que o foco proposto por Laloux, centrado em valores, práticas e estruturas organizacionais, é fruto de um movimento bastante amplo. Por isso, se olharmos com atenção, encontramos “manifestações” de algumas práticas propostas por ele em diversos contextos e épocas. Assim como a ClearSale que utilizou muito bem um dos drivers defendidos por Laloux, a Vtex também está nesta jornada de experimentação de formas mais eficientes para produzir resultados melhores, há mais de 10 anos. No caso da Vtex, a identificação com o livro foi tanta que eles decidiram apoiar o projeto de tradução da obra para o português. Vale a menção que foi a primeira empresa da economia digital do Brasil a perceber o potencial do conhecimento e apoiá-lo. Uma curiosidade interessante sobre a edição brasileira do livro “Reinventando as organizações”: ele foi produzido de forma inovadora e totalmente colaborativa, envolvendo uma grande rede de parceiros e colaboradores conduzidos pelo time da “Cuidadoria”. De forma autogerida, como propõe o livro. E qual a surpresa ao conhecer a obra de Frederic Laloux? O fato que me chamou atenção ao conhecer melhor a obra foi que um dos pontos do tripé proposto por Frederic Laloux, utilizado intensamente na construção da cultura da ClearSale desde 2008. O foco nas pessoas, de uma maneira específica, que pressupõe a autenticidade/verdade (parece óbvio, mas não é), a conexão entre as pessoas e o alinhamento dos propósitos pessoais e corporativos, foram algumas das principais ferramentas utilizadas pela ClearSale desde 2008 para construir uma cultura forte e viabilizar o crescimento exponencial que experimentamos. Digo experimentamos porque participei ativamente deste processo entre 2008 e 2013. Saímos de 25 pessoas e menos de R$ 1MM de faturamento anual para mais de 500 pessoas e R$ 46 MM de faturamento anual em 4 anos. Os desafios de crescer tão rápido foram endereçados graças à um conjunto de posturas e práticas que tornaram a ClearSale participante da lista do GPTW por 8 anos consecutivos, desde aquela época até os dias atuais. A surpresa foi que um dos três pilares desse novo paradigma da gestão, foi o centro do jeito de fazer ClearSale, e, só ele, já foi suficiente para produzir resultados bastante animadores. Com uma abordagem legitimamente centrada no acolhimento das pessoas de maneira integral (assim como propõe Laloux) a ClearSale construiu, junto com o belo trabalho da Cecilia Warschauer, uma metodologia própria para desenvolvimento das pessoas. É interessante também perceber que isso não é uma coincidência, é um reflexo do novo modo de pensar da nossa era. Independente da questão temporal, o case da ClerSale é mais uma manifestação de sucesso desse “novo jeito” de fazer negócios. Com pensamentos, ações realmente com foco no ser humano e em produção de resultados com o triplo bottom line: financeiro, ambiental, social (e mais recentemente cultural). E quais os pontos chave para esse novo paradigma na gestão? Os pontos do tripé proposto por Laloux no livro certamente podem ajudar na sua reflexão e funcionar como drivers importantes das organizações que estão conseguindo responder bem à nova realidade. Considere as pessoas de maneira completa – acolha o profissional e a pessoa. Neste novo mundo, onde a autenticidade é cada vez mais importante, não basta fazer uma boa comunicação. É preciso SER o que se comunica. O primeiro desafio para a organização “SER” alguma coisa é ter claro seu propósito e acolher todos os aspectos do ser humano em sua estrutura organizacional: a razão, intuição, emoção e questões espirituais (que aqui representam o algo maior porque fazermos algo). A ClearSale, por exemplo, faz isso há diversos anos usando o conceito de “traga sua personalidade para o trabalho”. Uma frase que resume isso é: Toda profissional é uma pessoa e uma parte importante da pessoa é o profissional.”. Com essa postura ela consegue acolher as pessoas e criar um espaço de respeito, confiança e liberdade. Para colocar isso em prática, muitas vezes, é preciso somente uma mudança de “approach” com foco em acolher e respeitar o outro de maneira integral. Além de se dispor a ouvir de maneira mais aberta. O tradicional “prever e controlar” precisa dar espaço para “sentir e responder” Uma das funções que aprendemos nas escolas de administração e negócios pode ser a raiz de muitos problemas. Prever e controlar é cada vez mais difícil e até utópico em diversos cenários atuais. Passamos muito tempo nas empresas tentando prever e controlar: resultados, processos, mercados e até pessoas. Ocorre que com a complexidade dos dias